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Your Equity Story

As 3 coisas que não te diferenciam de absolutamente ninguém!

Âncora 1

         Preparar curriculum, enviar curriculum. Dinâmicas em grupo, entrevistas, questionários e mais entrevistas. E a esperada proposta de emprego/estágio não chega? Calma, ela vai chegar. Mas não sei o que é mais frustrante: ser eliminado no começo do processo, ou ser um dos finalistas e sair de mãos vazias? Não tenha dúvidas... ir longe é melhor!

Qual a sua estratégia para ir longe em um processo de seleção?

         Networking é vitrine - se exponha! Você não vai conseguir nada "ficando na toca". Com a internet e as mídias sociais você pode até conquistar isso do conforto da sua casa: pesquise os websites das empresas, conheça o mercado, conecte-se com os profissionais relevantes. Mantenha-se informado e se for ousado, seja relevante: produza e reproduza conteúdo relacionado com as matérias do seu interesse profissional. Sugiro abordar este problema de forma tática: fique livre para fazer o que quiser no Facebook e Instagram, mas mantenha seu LinkedIn profissional, elegante e relevante. Ainda farei um artigo só sobre este tema!

         Curriculum é um abridor de portas. Sênior ou júnior, ninguém vai te contratar pelo que lerem no seu curriculum. O entrevistador e seu futuro empregador querem conversar com você antes de tomar uma decisão. Portanto, a única coisa que seu curriculum precisa fazer é conseguir provocar essa primeira conversa. Recomendo fortemente que seu curriculum tenha apenas uma página e seja focado nos pontos altos da sua carreira profissional. Não é a hora de ser completo, é uma oportunidade para ser assertivo: porque vale a pena conversar com você? Se for o caso, tenha um currículo para cada situação. Eu, por exemplo, tenho um currículo para investment banker, outro para professor e outro para membro de conselho de administração.

          A entrevista é uma reunião para vender e para comprar. Como toda reunião, você tem que ter um objetivo, pois do contrário você não tem como auferir se a sua reunião teve sucesso ou não. É claro que seu objetivo é ter um emprego, mas na entrevista (na reunião), seu objetivo deveria ser: i) convencer o entrevistador que você é o melhor candidato para a vaga (vender) e ii) se convencer que a oportunidade realmente te interessa (comprar). Entrevista é uma via de duas mãos!

          Sobre comprar... poucos candidatos estão prontos para comprar. Poucos fazem a lição de casa, estudam e empresa e os entrevistadores, e a indústria. Se você quiser trabalhar com investment banking, é uma boa ideia pesquisar as transações que aquela pessoa ou banco se envolveu recentemente, por exemplo.

           Sobre vender... poucos candidatos estão prontos para vender. Quando eu pergunto porque um banco deveria contratar um candidato (e eu faço este experimento em sala de aula) a resposta que eu mais ouço: sou comprometido, trabalho duro, gosto de desafios, trabalho bem em equipe, tenho atenção a detalhes (e variações). O indivíduo poderia bem se candidatar a banker ou baker (padeiro) na padaria mais próxima... Os candidatos vendem as razões que não os diferenciam de absolutamente ninguém... e ainda acham que estão arrasando.

"Os candidatos vendem as razões que não os diferenciam de absolutamente ninguém..."

          As razões porque alguém deveria te contratar devem ser concretas e objetivas. Devem ser específicas e relacionadas ao trabalho que será feito, e quanto mais únicas e particulares melhor. Quais são as 3 razões por que um banco (ou empresa) deveria te contratar para uma posição em [complete aqui com o que você quer fazer da vida]?

          Para se ir longe em um processo seletivo, e quem sabe conseguir aquele emprego dos sonhos, é fundamental ter estratégia. Quais são as 3 razões que te qualificam para aquela vaga devem estar claras para você e para o entrevistador, mas para se chegar na entrevista, o processo começa com "sair da toca", um curriculum efetivo e uma entrevista tática.

O significado de Equity Story

       O mercado de capitais e uma procura de emprego, apesar de à primeira vista parecerem situações completamente diferentes, compartilham diversas semelhanças. Quando você está comprando ações ou quando está procurando emprego, precisa ter preparo, conhecimento e confiança.

       No mercado de capitais, a equity story tem como objetivo convencer investidores a comprar certas ações. Ela enfatiza o diferencial da empresa em comparação aos concorrentes ao fornecer dados e informações que evidenciam o potencial da companhia. Da forma similar, em Fusões e Aquisições (F&A), a investment thesis precisa convencer os investidores a seguirem, ou não, com certo investimento.

       No ambiente profissional, é preciso saber se vender, principalmente no momento da seleção. A entrevista de emprego consiste em convencer o recrutador que você é a melhor opção para a vaga. Ou seja, o candidato precisa saber como contar sua própria equity story.

       Não importa quão simples ou incrível a história seja, o candidato deve considerar como ela será contada e aplicar suas melhores ferramentas para fazê-lo. Algumas horas de preparo mental prévio podem ser decisivas, pois para se manter a calma durante uma entrevista, a preparação é a chave. Quanto mais preparado for um candidato, mais confiante e relaxado estará para ter uma conversa sobre sua história e sobre seus objetivos e evitar trazer apenas qualidades técnicas e frases feitas.

       Toda história é contada segundo uma perspectiva. O ponto de vista escolhido tem efeito no teor da história, bem como na conexão que o expectador desenvolve com aquilo que está sendo contado. Sendo assim, é preciso entender o seu expectador.  É fundamental pesquisar sobre a empresa na qual se deseja entrar e sobre o entrevistador, para alinhar suas habilidades e valores profissionais com a cultura organizacional. Leia tudo o que você puder encontrar sobre a organização e sobre o seu entrevistador.

       É preciso ser criativo, pois não há um formato predefinido com uma estrutura fixa na qual os dados possam simplesmente ser imputados. As pessoas que chegam à entrevista confiantes, com suas próprias ideias, histórias, opiniões e perspectivas, são mais propensas a receber uma oferta.

       Não existe regra, mas o candidato precisa ser firme, honesto e consistente. Construa, prepare e ensaie sua equity story. E convença: "Você não teve sorte quando foi convidado para uma entrevista. A empresa teve sorte quando você apareceu. Confie em quem você é!”.

       Quando estiver pronto, conte para nós: 

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